I
Em suas infinitas manifestações, a essência da vida consiste no imbricado processo de ser um ao mesmo em que se é uno, com tudo e com todos. São estas as duas polaridades – ego e eco, eu e outro, sujeito e objeto, ser e natureza – cujo supremo equilíbrio expansivo é denominado Deus-Amor!
Deus é unidade, a integridade ego, e amor é união, a integração eco. Quando dois ou mais respeitam suas unicidades e estão em consequente harmonia (de atos, palavras, emoções, pensamentos…), dá-se aí a expansividade Deus-Amor, cujo sentido único é a evolução rumo ao melhor e novo!
Quando dois ou mais não respeitam suas unicidades e estão em consequente desarmonia, dão-se aí retratividades de negação, mas cujo sentido único é a repetição cíclica, até que um ou mais aprendam com suas consequências negativas e as expandam em Deus-Amor!
II
Deus-Amor é para além de toda manifestação, mas assume qualquer expressão capaz de guiar a vida em sua plena evolução.
Religiões são algumas dessas expressões. A diferentes lugares, culturas e tempos, cada religião cumpre com seu respectivo papel na elevação da humanidade.
Ante qualquer expressão religiosa, portanto, está a essencialidade de sua função no propósito maior do desenvolvimento da vida.
Nesse propósito, as expressões se unem, se tornam una. Como meta, por exemplo, a cristandade é além do cristianismo, pois em Deus-Amor é que está a cristalinidade do ser.
(Publicado originalmente no Instagram em 28 de abril de 2020)